quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cultura Portuguesa

A cultura portuguesa tem as suas raízes na cultura celta, ibérica, germânica e romana. A diferenciação cultural dos portugueses manifesta-se através dos tipos de habitação, das manifestações religiosas, da gastronomia e do folclore, ou até das calçadas tipicamente portuguesas e da azulejaria.

Arquitetura
A arquitetura portuguesa seguiu sempre as tendências do resto da Europa, apesar de o fazer com algum atraso. Foi apenas com o Manuelino que foi atingido um patamar considerável, na vanguarda artística da época, pois este estilo faz uma transição suave entre o gótico e o renascimento. Atualmente a produção arquitetural portuguesa está a par do que se passa no meio artístico internacional, de onde se destacam os arquitetos contemporâneos:
§ Álvaro Siza Vieira
§ Eduardo Souto de Moura
§ Fernando Távora
§ Gonçalo Byrne
§ João Luís Carrilho da Graça
§ Manuel Graça Dias
§ Manuel Salgado
§ Nuno Teotónio Pereira
§ Vitor Figueiredo


Pintura A pintura portuguesa, à semelhança da arquitetura tanto sempre seguir as tendências internacionais. No início do século XX apareceu uma nova vaga de artistas futuristas que podiam ter feito importantes revoluções na arte, mas que devido às suas mortes precoces não o fizeram. Alguns desses pintores e outros de diferentes épocas são: 

§ Amadeo de Souza-Cardoso
§ Angelo de Sousa
§ Armando Alves
§ Guilherme de Santa-Rita
§ José de Guimarães
§ José Rodrigues
§ Júlio Pomar
§ Júlio Resende
§ Maria Helena Vieira da Silva
§ Paula Rego
§ Sobral Centeno

Música
Tanto a música tradicional portuguesa como a música erudita clássica e contemporânea são altamente deversificadas e dinâmicas. A música mais tradicional retrata a cultura e história do país; as outras mais recentes, surgem de influências exteriores tais como de África, Brasil ou EUA.
Teatro
Em Portugal, o desenvolvimento do teatro foi um pouco retardado, contudo Gil Vicente, visto como o "pai" do teatro português começou de certa forma a história do teatro nacional no século XVI. O teatro cativou o público, sobretudo a classe alta. Foi já no século XX que o teatro chegou às massas através do Teatro de Revista.

Gastronomia
A culinária portuguesa é reconhecida como uma das mais variadas do mundo, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico diminuto, mostrando influências mediterrânicas(incluindo-se na chamada "dieta mediterrânica") mas, também, atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e frutos frescos. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adoptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão correctas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.

Língua:
A língua oficial de Portugal é o português, uma das primeiras línguas cultas da Europa medieval a par do provençal, sendo a sua escrita influenciada por esta última. Há um município onde algumas pessoas nas aldeias falam uma língua derivada de uma língua de um antigo reino, o Reino de Leão, chama-se Mirandês (Lhéngua Mirandesa em Mirandês). Esta língua tem menos de 15000 falantes (a maioria como segunda língua) e é apenas falada em aldeias, sendo a aldeia de Picote (Picuote em Mirandês) a única praticamente 100% monolingue nesta língua, o que é uma curiosidade para um país cultural e linguisticamente homogenizado como Portugal. A ortografia do Mirandês é influenciada naturalmente pelo português, mas é uma língua diferente, com um desenvolvimento, estrutura e história diferentes.


 Painéis de S. Vicente Fora .


Torre de Belém.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cultura Cigana


  •  O NASCIMENTO
O nascimento de uma criança é muito importante para a tribo, pois quanto mais crianças, mais poderosa a tribo se torna, já que os filhos servirão de defesa dos pais e amparo às mulheres. Quanto mais filhos a mulher cigana tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pelo seu povo. A pior praga para uma cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior ofensa é chamá-la de Dy Chucô (ventre seco.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer às três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para designar sua sorte. O cigano a princípio tem três nomes: o nome secreto só de conhecimento da mãe; o nome de batismo que só é do conhecimento da tribo; e o nome de batismo católico que é conhecido dos gadjes (não ciganos)Vários ditados ciganos em Romanês fazem alusão à benção de gerar filhos:
"E juli que naila chavê thi sporil e vitza" (A mulher que não tem filho passa pela vida e não vive);
"Mai falil ek chau ano dy, dikê ek gunô perdo galbentça" (Mais vale um filho no ventre do que um baú cheio de moedas de ouro);
"Nai lovê anê lumia thie potinás ek chau" (Não existe dinheiro no mundo que pague um filho).
 Dentro da comunidade cigana, o casal em que um dos dois seja impossibilitado de ter filhos, embora amando-se, a comunidade faz com que se separem, porque o amor que se têm pela perpetuação da raça supera ou abafa qualquer outro sentimento.Os laços tribais são tão fortes que eles se tratam por parentes, primos e tios. Um cigano mentir a outro cigano é falta bastante.


  • · Casamento Cigano
No casamento tende-se a escolher o cônjuge dentro do próprio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens econômicas. 
Desde pequenas, as meninas ciganas costumam ser prometidas em casamento. Os acertos normalmente são feitos pelos pais dos noivos, que decidem unir suas famílias. O casamento é uma das tradições mais preservadas entre os ciganos, representa a continuidade da raça, por isso o casamento com os não ciganos não é permitido em hipótese alguma. Quando isso acontece a pessoa é excluída do grupo (embora um cigano possa casar-se com uma gadjí, isto é, uma mulher não cigana, a qual deverá porém submeter-se às regras e às tradições ciganas).
A noiva deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol que é mostrada a todos no dia seguinte. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indenização para os pais do noivo. No caso da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada.
 Em alguns clãs o punhal é usado na cerimônia cigana de noivado e casamento, onde é feito um corte nos pulsos dos noivos, em seguida o pulsos são amarrados em um lenço vermelho.
 O momento seguinte do casamento ocorre no acampamento onde um conjunto garante a animação musical da festa. Desde o início, danças em círculo e uma bandeira vermelha com o nome dos noivos. Os convidados vão chegando aos poucos, juntando-se às danças, enquanto duas grandes mesas, são arrumadas. No banquete, homens e mulheres ficarão separados, em lados opostos.
 A festa vai chegando ao fim quando a noiva a deixa, juntamente com a família do noivo, à qual passa a pertencer. Entre a festa do primeiro dia e a que ocorrerá no dia seguinte, há a noite de núpcias do casal,o banquete continua - agora para um número menor de pessoas.
A continuação da festa de casamento, depois do primeiro dia, será toda voltada para a noiva, que é agora, uma mulher casada. Sempre acompanhada do marido, ela deixa o semblante triste que a acompanhou até este momento.



  • · Família Cigana
 A família, para o povo cigano, é o seu maior patrimônio, é algo sagrado.
 Além da família extensa, há entre os Rom um conjunto de várias famílias (não necessariamente unidas entre si por laços de parentesco) mas todas pertencentes ao mesmo grupo e ao mesmo subgrupo.
 Aos filhos é dada uma grande liberdade, mesmo porque logo deverão contribuir com o cuidado dos menores e com o sustento da família, as mulheres através da prática de esmolar e da leitura de mãos e os homens, atingida uma certa idade, são freqüentemente iniciados em outras atividades como acompanhar o pai às feiras para ajudá-lo na venda de produtos artesanais. Se uma criança ou jovem cigano sai dos eixos, tem um comportamento inadequado ou procede mal, geralmente a mulher é responsabilizada por tais feitos.
 Cabe às mulheres cuidarem das tarefas do lar e as meninas ficam sempre ao redor da mãe, auxiliando nos trabalhos da casa, ajudando a cuidar dos irmãos menores e aprendendo as tradições e costumes como a execução da dança, a leitura das cartas e das mãos, a realização dos rituais e cerimônias, os preceitos religiosos. As mulheres ciganas não trabalham fora do lar e quando vão às ruas para ler a sorte, esta tarefa é entendida como um cumprimento de tradições e não como parte do sustento da família, apesar de elas entregarem aos maridos todo o dinheiro conseguido.


Os pares ciganos, marido e mulher, são muito reservados e discretos em público, não trocando nenhum tipo de carinho que possa ser entendido como intimidade, que é vivida somente em absoluta privacidade.
Talvez em todo o clã cigano, sejam os idosos os merecedores da mais alta estima e respeito. Eles são vistos e tratados como os detentores da sabedoria, da experiência de vida acumulada e seus conselhos são ouvidos pelos jovens e pelos adultos como sendo a voz do conhecimento aprendido na prática da vida do dia-a-dia.
Eles são cuidados com desvelo e tratados com toda a dignidade pelos demais. Esta forma de tratamento faz com que se mantenham lúcidos até o final de suas vidas.



· SIMPATIAS- COSTUMES E SAÚDE

PARA DOR-DE-CABEÇA
 A Cromoterapia é um dos ramos das medicinas alternativas cultivadas pelos ciganos tradicionais. No Oriente, principalmente, esse tipo de tratamento, cujo componente básico é a luz, tem sido usado há milênios, sem contra-indicações ou efeitos colaterais, desde que se obedeçam às instruções, simples de modo geral.
 Para a dor-de-cabeça, por exemplo, o tratamento é muito simples. Basta amarrar um lenço vermelho no alto da cabeça, cobrindo a testa, as laterais acima das orelhas e até a nuca. Ficar de costas para uma janela aberta por quinze minutos, depois se deitar num aposento escuro.

PARA DOR DE OUVIDO
 Pegue fiapos de lã vermelha, umedeça em óleo morno, esprema, depois aplique no ouvido da criança, deixando por sete minutos, próximo da luz.
 Esse óleo, para ser usado com melhores resultados, pode ser posto num copo ou um pires branco, coberto com um lenço ou um papel vermelho e deixado ao sol para aquecer.

PARA DOR DE GARGANTA
 Muitas podem ser as causas de uma infeção na garganta, pois as amígdalas formam a primeira concentração das defesas do nosso organismo. Quando infeccionam, é sinal que estão nos defendendo de alguma agressão.
 Além dos remédios prescritos pelo seu médico, amarre um lenço vermelho em sua garganta, tomando banhos de luz ou de sol de quinze minutos pela manhã, mais quinze minutos à tarde.
 Deixe ao sol, por três horas, um litro de água, numa embalagem transparente, envolta com papel vermelho. Use-a depois, com suco de limão, para fazer gargarejos de hora em hora.

PARA REVIGORAR
 O uso das cores no tratamento das mais diversas doenças sempre foi tradicional e quase instintivo entre os ciganos. Suas roupas coloridas, parte de suas tradições e de sua cultura, nada mais são que a manifestação de sua confiança nesse tipo de tratamento.



Os ciganos não usam as roupas coloridas porque gostam apenas, mas porque as cores usadas têm uma função terapêutica.
 Para quem se sente cansado, sem energia e cominado pela preguiça, nada como usar, por uma tarde inteira, uma camisa ou uma blusa vermelha. As radiações dessa cor seguramente agirão sobre seu corpo, revigorando-o.
Para tratar isso, não é preciso exorcismo nem freqüentar uma dessas igrejas messiânicas e milagrosas. Basta usar, durante sete manhãs seguidas, uma camisa ou uma blusa cor-de-laranja.

PARA A MEMÓRIA
 O uso de lenços coloridos na cabeça se tornou um modismo no mundo inteiro, principalmente entre os jovens, e foi copiado dos ciganos. Muitos os usam indiscriminadamente, sem atentar para os resultados que a radiação e a vibração de uma cor pode provocar nele.
 Cada cor tem suas indicações e isso não pode ser feito dessa forma. Para a memória, por exemplo, o indicado é o uso de um lenço azul, preso no alto da cabeça, diariamente.
 Pode-se colocar também o xampu usado para lavar a cabeça numa embalagem transparente, envolver com papel azul e deixar próximo à janela, para pegar luminosidade. Os resultados são mais lentos, mas constantes,um modismo. Tudo isso por causa dos hábitos de ciganos porto-riquenhos e jamaicanos, que o faziam com fins curativos, sendo mal interpretado e mal usado pelos jovens.

PARA A DEPRESSÃO
 Melhor seria se as pessoas, antes mesmo dos primeiros sintomas ou manifestações dessa doença, tivessem, em seu guarda-roupa, pelo menos uma peça de cor alaranjada, usando-a pelo menos uma vez por semana.
 Ou então, uma vez por semestre ou mesmo por ano, amarrar no pulso direito, com três voltas sem apertar, uma fita alaranjada larga.
Cultura Indígena

Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro. São formados por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes.



Os Ianomâmis falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam. Suas habitações são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidos de palha. Possuem características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se em protetores e amigos.



Os Carajás falam apenas uma língua: a Macro-jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção de casas, pesca e outros. Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.



Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a terra sem males, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na terra ficam.



Os Tupis são dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.

Bibliografia

GABRIELA CABRAL. Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 25 de Maio de 2012.  


quinta-feira, 17 de maio de 2012


Cultura Japonesa

Alimentação:
A dieta Japonesa é capaz de proporcionar uma vida longa e saudável, dizem estudos. É por isso que os japoneses são as pessoas com maiores expectativas de vida no planeta. 

Os habitantes do Japão vivem, em média, 81,1 anos (homens 77,6 e mulheres 84,6), segundo o Ministério da Saúde japonês, e 73,6 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (que desconta os anos de doença). Nos dois casos, é a mais alta expectativa de vida do Planeta.
Apesar de os nipônicos com menos de 40 anos estarem optando por uma dieta mais ocidentalizada com muita gordura, açúcar e poucos legumes e verduras –, a alimentação continua sendo o fator decisivo para a vida longa japonesa. Isso porque pessoas com mais de 40 anos respondem por metade da população do Japão, e são elas que hoje envelhecem e costumam passar dos 70.
A culinária japonesa é principalmente constituída pelo arroz branco(hakumai),e de um acompanhamento como peixe – um alimento pobre em gordura, mas rico em ômega-3 e ácidos graxos, que são essenciais para o cérebro, além de serem aliados contra doenças cardiovasculares.Além de ser rica em vegetais e em soja.



Terapias:


As terapias japonesas são conhecidas por seus benefícios e por suas técnicas. Elas vieram do Oriente e conquistaram milhares de adeptos e algumas técnicas como a acupuntura, são reconhecidas pela medicina tradicional e promovem curas para muitas doenças. Mas as técnicas japonesas não trazem só benefícios para a saúde e o corpo, promovendo bem estar e relaxamento, aliviando stress, cansaço, devolvendo a tranquilidade e o equilíbrio aos adeptos.
As técnicas se baseiam em ensinamentos milenares, que são passados de geração para geração, e algumas técnicas se adaptam às outras para obter os resultados necessários.
As terapias japonesas podem ser feitas através de banhos, agulhas, massagens, exercícios, meditação e remédios; não importa o método, seja qual for o método escolhido o importante é aliar essa terapia e adaptá-la à sua vida para obter os resultados esperados, dependendo do seu problema e renovar as energias.
Algumas técnicas são: Quick massage, Reflexologia, Shiatsu, Yoga, Meditação, Acupuntura, dentre outras.


Curiosidade:
Chá verde:
A princípio disseminado especialmente na China e no Japão, o chá verde original é preparado com a erva conhecida como Camellia sinensis. Suas folhas abrigam um alto teor de substâncias antioxidantes – detentoras do poder de lutar contra a invasão dos radicais livres -, apresentando também caroteno, vitaminas B1, B2, K, bem como a C e a E, as quais contribuem para manter o organismo jovem.
Além de ser ótimo para a saúde, precavendo o corpo físico do aparecimento de doenças como o câncer, problemas respiratórios de natureza alérgica, obesidade, baixa imunidade, altas taxas de colesterol, envelhecimento precoce, este líquido também beneficia a pele, evitando o aparecimento das temíveis espinhas e das mais variadas alergias, assim como detém elementos próprios para a assepsia de dermes oleosas.
O chá verde se tornou muito popular entre os japoneses, o único a se disseminar tão amplamente neste país. Seu uso transcendeu o consumo dos próprios refrigerantes e das bebidas portadoras de álcool. Posteriormente ele se espalhou por outras nações asiáticas, até mesmo nas que se consagraram como redutos do chá preto, entre elas a Índia e o Ceilão.



Vídeo sobre o chá verde:

http://www.youtube.com/watch?v=77E-gYYZDIA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cultura Chinesa

A percepção de saúde e doença de cada indivíduo está relacionada com a sua percepção de vida, que por sua vez se dá em contextos contraditórios, marcados por diferenças culturais, sociais, econômicas e individuais. Isto permite coexistirem concepções distintas em distintos momentos, em diferentes sociedades.



Uma grande parte da cultura chinesa é baseada na noção de que o mundo espiritual existe. Vários métodos divinos têm ajudado a responder perguntas e até servido como alternativa à medicina. Folclores e mitologia têm ajudado a preencher o espaço para coisas que não podem ser explicadas. Na cultura chinesa freqüentemente há uma linha tênue entre mitos, religião e fenômenos não explicados. Muitas da histórias mitológicas e religiosas desenvolveram em feriados tradicionais chineses. Junto com a crença no sagrado, há também no mal. Práticas como o exorcismo taoísta (os demônios devem ser aplacados com presentes, a fim de assegurar a passagem do homem na terra) é um dos conceitos passados por gerações. Alguns rituais de previsão de sorte ainda são usados hoje em dia, como o hábito dos biscoitos da sorte chineses, depois de centenas de anos de refinamento.


biscoito da sorte – revela mensagens de felicitação

Para os chineses, a doença era causada pelo desequilíbrio entre os elementos do organismo humano, ocasionado pelas influências do ambiente físico - astros, clima, insetos etc. Para a medicina chinesa, as causas externas provocavam o desequilíbrio entre os princípios yin e yang, o que levaria a um desequilíbrio dos elementos, com o conseqüente aparecimento da doença. O restabelecimento da saúde se daria através do reequilíbrio da energia interna a partir de terapêuticas como a acupuntura. Este conceito perde o caráter mágico e religioso predominante na idéia anterior e naturaliza a causação, onde o homem atua ativamente no processo de doença e cura.

O poder do corpo humano de se autocurar era uma convicção fundamental na China Antiga há 5.000 anos. Os médicos chineses acreditavam que a saúde não era só a ausência de doenças, mas sim o equilíbrio harmônico de todos os órgãos internos, glândulas e Sistemas Orgânicos. Eles acreditavam que a saúde poderia ser alcançada e mantida em parte por meio de ervas medicinais. Este sistema de atenção ao paciente evoluiu e tem sido aperfeiçoado através dos séculos no que denominamos atualmente de Medicina Tradicional Chinesa (M.T.C.)





“O princípio de Yin e do Yang
- os elementos masculino e feminino da Natureza -
é o princípio básico de todo o Universo. É o princípio de tudo
quanto existe na Criação. Efetua a transformação para a paternidade;
é a raiz e a fonte da vida e da morte,
e também encontra-se no tempo dos deuses.

A fim de tratar e curar as doenças, há que investigar-se a sua origem. O céu foi criado por uma acumulação de Yang, o elemento da luz; e a terra foi criada por uma acumulação de Yin, o elemento das trevas.”

Diferentemente da Medicina Ocidental atual, que tende a tratar os sintomas específicos, freqüentemente sem direcionar-se à causa principal, a Medicina Tradicional Chinesa procura concentrar-se em trazer os sistemas orgânicos internos de volta à harmonia, fortalecendo os mecanismos de defesa naturais do paciente e permitindo que o corpo cure a si próprio.



Ao mesmo tempo em que a Medicina Tradicional Chinesa comprova ser eficiente como um sistema primário de atenção à saúde, ela também complementa e aumenta a eficiência das terapias ocidentais.As fórmulas específicas usadas na Medicina Tradicional Chinesa têm séculos de dados clínicos como prova de seu sucesso. Estes produtos são extremamente eficientes, com poucos efeitos colaterais e realmente não são tóxicos.

A China e os padrões de beleza

Há anos, o ocidente copia inovações do oriente, principalmente quando se trata de estética.

Além detendências, como a obsessão por cabelos lisos e uso de delineador para efeito puxado nos olhos,a China nos importou muitos tratamentos de beleza. "O conceito de Ying e Yang é aplicado em vários tratamentos e terapias chinesas relacionadas a estética, saúde e bem-estar", continua a especialista.

Priorizando a beleza interna e externa, acupuntura, kung-fu, alimentação equilibrada e a constante preocupação de não se expor ao sol se tornaram febre entre as brasileiras. Sem dúvidas, as chinesas possuem um cuidado peculiar com a estética, a começar pela pele.

Desde a época da China Imperial, há mais de mil anos, as chinesas tomam um chá de erva natural que ajuda no combate ao envelhecimento. A sabedoria milenar dos chineses revela que para se ter uma beleza exterior é necessário que seu interior também esteja em harmonia com o corpo.



No passado, os pés das mulheres chinesas eram considerados estranhos em seu tamanho normal. A beleza e a virtude da mulher chinesa estava vinculada ao tamanho de seu pé, que tinha que se assemelhar ao tamanho de uma pequena “flor de lótus”.



Esse antigo costume, cruel e bizarro, começou durante a dinastia Sung (960-976 aC), com a intenção de imitar uma concubina imperial, que era obrigada a dançar com os pés enfaixados.



No momento em que uma menina completasse três anos, ataduras eram colocadas em seus pés. Dobravam-se então, os quatro dedos menores até a sola do pé, forçando o calcanhar a entrar, acabando por quebrar os ossos.O processo era torturante, porém se uma mulher não o fizesse, não consegueria se casar.

Muitos chineses achavam esses pés eróticos, considerados a parte mais íntima da anatomia das mulheres.Um pé enfaixado com sucesso, tinha de 7cm a 10cm. Com isso, as fábricas começaram a fabricar sapatos nessa medida.

A prática faria com que o pé dobrasse imitando uma flor de lótus. Essa tradição cessou no século 20, com o fim das dinastias imperiais e crescente influência da moda ocidental.

As ataduras dos pés de lótus, duraram do século 10 até 1949, quando foi proibida pela nova república chinesa.Os pés atados deixaram na China inúmeras idosas com deficiência nos pés e sérios problemas de saúde.

Nas fotos uma chinesa que teve seus pés atados desde pequena, usando o tradicional sapato chinês:















quinta-feira, 10 de maio de 2012


Raça Ariana

Esta era a “raça” que Hitler defendia ser superior. Este conceito nasceu no século XIX e engloba em si todos aqueles que são descendentes do antigo povo ariano (proveniente do planalto iraniano no Médio Oriente). Hitler aproveitou-se desta noção antiga para levar a cabo uma perseguição a todos aqueles que não possuíam a seu ver o “puro-sangue”.A raça ariana subdivide-se em quatro subdivisões sendo estas a Raça Nórdica (o habitual loiro, de cabeça oval, tez clara, e olhos claros), a Raça Alpina (cabeça redonda, tez morena), a Raça Báltica Oriental (cabeça oval, cabelos claros, nariz pequeno e maças do rosto salientes) e a Raça Mediterrânea (cabeça oval, tez morena).

Hitler criou um clima de racismo e anti-semitismo com base nos ideais de atingir uma Alemanha “pura” a qual apenas descendentes de raça ariana poderiam viver. Começou uma intensa perseguição a todos aqueles que não possuíam características de nenhuma das subdivisões da raça ariana, entre eles estavam os judeus, os ciganos os homossexuais e ainda pessoas que apesar de poderem constituir a raça ariana eram considerados perigosos ao regime. Hitler começava assim uma das piores fases da História Mundial.
Para facilitar a "Solução Final", o genocídio ou destruição em massa de judeus, os nazistas construíram campos de extermínio na Polônia, o país com a maior população judaica. O objetivo dos campos de extermínio era facilitar o assassinato em massa. Chelmno, o primeiro campo de extermínio, foram abertos em dezembro de 1941, e nele, judeus e ciganos foram mortos por envenenamento em furgões com canos de escapamento que soltavam gás para dentro dos veículos onde eles eram colocados. Em 1942, os nazistas construíram os campos de extermínio de Belzec, Sobibor, e Treblinka para matar ainda mais sistematicamente os judeus do generalgoverment, como era conhecido o território no interior da Polônia ocupada.
Os nazistas construíram câmaras de gás para tornar o processo de assassinato em massa mais eficiente, rápido e menos pessoal para os executores. Câmaras de gás eram aposentos fechados que recebiam gás letal em seu interior para matar por asfixia a quem estivesse dentro. Havia quatro câmaras de gás no campo de extermínio de Birkenau, localizado no complexo de Auschwitz. No auge das deportações para o campo, mais de 6.000 judeus eram diariamente envenenados por gás naquele campo.
Os nazistas enxergavam os poloneses e outros povos eslavos como inferiores e os condenavam à submissão, ao trabalho forçado e, conseqüentemente, à aniquilação. Os poloneses que eram considerados ideologicamente perigosos, como milhares de intelectuais e padres católicos, transformaram-se em alvos a serem destruídos, através de uma operação conhecida como AB-Aktion. Entre 1939 e 1945 pelo menos 1,5 milhão de cidadãos poloneses foram deportados para o território alemão para trabalharem como escravos; e centenas de milhares também foram presos em campos de concentração nazistas. Estima-se que os alemães assassinaram, no mínimo, 1.900.000 civis poloneses não-judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Do ponto de vista nazista, "eutanásia" significava a eliminação daqueles a quem os nazistas consideravam "indignos de viver". Em 1941, a clínica psiquiatra de Hadamar era usada como um dos centros de extermínio por eutanásia na Alemanha. Os pacientes, selecionados pelos médicos alemães para passar por aquele processo de assassinato, eram levados para Hadamar ou para um dos demais estabelecimentos para serem mortos nas câmaras de gás. Mais de 10.000 pessoas foram envenenadas por gás em Hadamar antes do Programa de Eutanásia ser oficialmente interrompido. No entanto, mesmo depois de haver oficialmente terminado, os assassinatos por injeções letais continuaram a acontecer em Hadamar.




Esta senhora foi vítima do programa nazista de eutanásia. Devido às suas convicções contra aquele regime e seus escritos, ela foi internada à força em um hospital pisquiátrico, sendo assassinada em 26 de janeiro de 1944. Alemanha. Foto de data incerta.







Dicas de filmes:
- “A queda- As últimas horas de Hitler’’
-“Círculo de fogo’’
-“OLGA- Muitas paixões em uma só vida’’
-“O pianista”


terça-feira, 8 de maio de 2012

Cultura Turca

Olá!Hoje iremos falar um pouco sobre a cultura turca,que tem suas raízes nas tradições islâmicas e do Império Otomano.Nominalmente, 99% da população da Turquia são considerados muçulmanos, em sua maioria pertencentes ao ramo sunita do Islão. Há também uma minoria significativa de xiitas duodecimanos.

O restante da população (1%) pertence a outras religiões, principalmente cristãos(ortodoxos gregos, apostólicos armênios, ortodoxos siríacos, católicos romanos eprotestantes), judeus e bahá'ís.
Diferentemente de outras sociedades muçulmanas, a Turquia possui uma forte tradiçãosecularista. Embora o Estado não promova nenhuma religião, observa de modo constante o relacionamento entre as diversas fés. A constituição proíbe a discriminação com base na religião e prescreve a liberdade religiosa. Por outro lado, veda o envolvimento das comunidades religiosas no processo político-partidário.
O Patriarca Ortodoxo é o chefe da Igreja Ortodoxa Grega na Turquia e atua também como chefe espiritual de todas as igrejas ortodoxas no mundo.Agora vamos citar alguns dos costumes da cultura Turca:
- os turcos tem o costume de tirar os sapatos antes de entrarem em suas casa. Portanto se você for visitar uma família Turca e ver na entrada da casa ou mesmo na porta da entrada da casa ( do lado de fora da casa mesmo) um monte de sapatos não se espante ! A razão é boa e simples: limpeza ! Ao andar na rua o sapato estará em contacto com todo o tipo de sujeira e os Turcos não querem trazê-la para sua casa.
-o casamento no cartório dura cerca de 5-10 minutos. A noiva geralmente veste uma roupa ocidental de noiva e o par é aplaudido pela família e amigos depois do SIM !Como a Turquia é um país laico, um homem só pode se casar com uma mulher no cartório, mas um homem pode se casar com até 4 mulheres pela religião islâmica. O percentual de homens casados com varias mulheres é muito pequeno e geralmente não é bem visto pela população.
-quando uma criança nasce ou faz a circuncisão é costume de amigos e familiares de presentearem a criança com uma moeda de ouro com um laço vermelho.
-em vilarejos geralmente há um café publico. Neste café você verá somente homens sentados bebendo chá ou café, fumando e conversando. A permanência das mulheres não é proibida neste tipo de cafés, as mulheres também se reúnem em suas casas para tomar chá e colocar as fofocas em dia !
-o uso de um protetor contra mal olhado em crianças recém nascidas e pequenas é muito comum. Geralmente a família dependura na criança um objeto que se chama em turco "nazar boncuk" (veja figura nesta pagina) que é um olhinho azul. O objeto pode ser de ouro dependendo da riqueza da família.
-ao se cumprimentar os homens turcos se beijam nas faces. Isso é um ato muito normal de se ver na Turquia. Homem beija homem, mulher beija mulher e mulher beija homem nas duas face do rosto. Mulheres mais religiosas não beijam homens nas faces.