Cultura africana e Pessoas
Cultura africana é muito interessante porque é tão diverso. Cada país Africano é uma mistura de tribos, cada uma com sua própria língua e cultura únicas. Países pequenos como Uganda tem mais de 30 tribos. Aqui estão os links e artigos que abrangem artes, artesanato, línguas, tribos, religiões, alimentos e muito mais que ajudarão a tornar a sua viagem Africana uma experiência mais rica. Festivais africanos e Eventos
Festivais africanos e eventos listados por mês. Artigos e recursos sobre grandes eventos como o 2010 FIFA World Cup, Rally Dakar, a Taça de África das Nações, as celebrações de Natal e mais.
Línguas Africanas
O que é falado Onde?
Por Anouk Zijlma , About.com Guia
Há literalmente milhares de línguas indígenas faladas na África e dialetos muitos mais. Cada país Africano que você visita, sem dúvida, ser o lar de mais de uma dúzia (se não centenas) idiomas, mesmo os países mais pequenos. Mas por causa da enorme quantidade de diversidade linguística, cada país Africano tem uma língua oficial (ou 11 no caso da África do Sul) que atua como a língua franca para (pelo menos) uma região de tamanho razoável.
Uma vez que quase todos os países Africano foi ao mesmo tempo uma colônia, fala Inglês, Português ou francês vai ajudá-lo a se comunicar. Muitos africanos que falam crioulo ou pidgin versões dessas línguas europeias e elas podem não ser tão fácil de entender quando você ouvi-los.
O árabe é muito útil no Norte de África e suaíli irá ajudá-lo por em grande parte da África Oriental.
Aprender algumas frases em uma língua local vai fazer muito para encarecer-lo para a população local e ajudá-lo a se locomover. Se você está gastando mais do que algumas semanas em um país que é definitivamente vale a pena comprar um phrasebook.
Os idiomas Africanos e Onde são falados?
Abaixo você encontrará uma lista das principais línguas faladas nos mais comuns destinos africanos. Como regra geral, quanto mais rural é um lugar, a menos provável que você a conviver com apenas Português, Inglês ou Francês.
Angola
Língua Oficial: Português
Outras línguas faladas em Angola são na sua maioria línguas bantu que incluem Umbundu, Nyemba e Chokwe.
Benin
Língua Oficial: Francês
Outras línguas faladas no Benim incluem Inglês (em áreas turísticas), Fon e iorubá (sul), e Beriba Dendi (norte).
Botswana
Língua Oficial: Inglês
A principal língua falada em Botsuana é Setswana (ou Tswana), que é falado por 90 da população.
Camarões
línguas oficiais: inglês e francês
francês é mais falado do Inglês, mas uma combinação dos dois é cada vez mais generalizada - frananglais . Mais de 200 cem línguas são faladas nos Camarões a partir do Bantu e os grupos sudaneses.
Egito
Língua Oficial: árabe
árabe moderno padrão é amplamente compreendido no Egito e é usado pela mídia e governo. Mas a maioria dos egípcios nas ruas do Cairo e de Luxor falam um árabe coloquial que é exclusivo para o Egito. Inglês é falado por muitas pessoas nas áreas turísticas e alguns franceses também.
Etiópia
Língua Oficial: amárico
Outras línguas importantes na Etiópia incluemOromo , Somália e Tigrinya . Inglês é ensinado nas escolas e muitas pessoas vão conhecer algumas palavras.
Gabão
Língua Oficial: Francês
Outras importantes línguas do Gabão incluem Fang, Mbéré, Punu e Sira.
A Gâmbia
Língua Oficial: Inglês
Outros lanugages importantes na Gâmbia incluem wolof , mandinga e Pulaar .
Gana
Língua Oficial: Inglês
Outras línguas importantes (de 79) faladas em Gana incluem Twi , Ga , Ewe, Dagari e dagbani.
Quênia
línguas oficiais: inglês e (Ki) suaíli
Outras línguas importantes incluem Luo, Kikuyu, Luyia e Kamba. Jovens urbanos geralmente falam Sheng , que é uma base em suaíli, mas usa palavras de outras línguas.
Líbia
Língua Oficial: Árabe
Se você estiver viajando para a Líbia deverá embalar um livro de frases em árabe desde então pouco se fala, especialmente fora das cidades principais.
Madagascar
Língua Oficial: malgaxe e francês
Malagasy é falada por todos em Madagascar e muitas pessoas também falam francês especialmente nos setores empresariais e governamentais.
Malawi
Língua Oficial: Inglês
Chichewa é provavelmente mais amplamente falado pela maioria da população do Inglês no Malawi, mas você pode passar sem ela, na maior parte. Yao e Tumbuka são faladas ao redor do lago.
Mali
Língua Oficial: Francês
Bambara é a língua mais falada no Mali, outras línguas incluem Tamashek, Songhai e fula.
Marrocos
Língua oficial: árabe
Como no Egito, o árabe padrão moderno é amplamente compreendido, mas marroquinos nas ruas de Casablanca e Marrakech falam um árabe coloquial chamado Darija que é exclusivo para Marrocos e influenciado pelas línguas berberes também faladas em todo o país. O francês é útil como muitas pessoas instruídas vai falar e ela pode ajudá-lo de lugar para lugar.Inglês não é falada ou compreendida no Marrocos.
Moçambique
Língua Oficial: Português
Outras línguas importantes (dos 43 idiomas Bantu em sua maioria) incluem Lomwe, Makhuwa, Ndau e Tsonga.
Algumas dicas sobre doenças e como evitá-las
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Esquistossomose (bilharziose)
Informações sobre Esquistossomose mais comumente conhecido como esquistossomose. Um parasita comum em toda a África. Os vermes parasitas vivem em água doce e pode causar danos no fígado, intestino, pulmões, e da bexiga.
Dengue
Informações sobre a dengue, que é comum em toda a África sub-saariana. Os sintomas incluem febre alta, dor articular grave, erupção cutânea, vômitos e diarréia. Não há vacina para a dengue.
Putzi Fly (Tumbu Fly)
A Fly Putzi (Tumbu Fly), Cordylobia anthrophaga, é comum na África Oriental e Central. Ela põe os ovos em roupas penduradas para secar e em contacto com a pele humana, os ovos eclodem. A toca das larvas na pele e se desenvolver em larvas totalmente crescidas, se deixados à própria sorte.
Raiva em África
A raiva é uma doença prevenível viral de mamíferos na maioria das vezes transmitida através da picada de um animal raivoso. Os animais selvagens e cães errantes muitas vezes carregam o vírus na África, de modo que um visitante que você tem que ter cuidado. A raiva é uma doença grave quando não tratada e é fatal. Existe uma vacina disponível, mas você ainda precisa procurar tratamento se você estiver arranhado ou mordido.
Febre amarela
Informações sobre a febre amarela, uma doença viral transmitida por mosquitos comuns na África subsaariana. Doença varia de gravidade de uma síndrome semelhante à gripe à hepatite grave e febre hemorrágica.
A tuberculose (TB)
A tuberculose (TB) em África está em ascensão e mata vários milhões de pessoas a cada ano.Se você estiver viajando para a África por longos períodos e estão usando o transporte público ou trabalhar em escolas ou hospitais, você deve manter-se informado sobre a doença e fazer o teste após o seu regresso.
Tripanossomíase africano (doença do sono)
Não existe nenhuma vacina, mas o tratamento está disponível.
Cólera
uma doença diarréica aguda causada por uma bactéria encontrada em alimentos e água.
Informações sobre Imunização
Um país muito útil por guia de país para imunização tanto recomendados e exigidos por lei de Netdoctor baseado no Reino Unido.
Etnomedicina: relação entre cultura e a forma com que os povos compreendem a doença.
Horacio Fábrega (1974) que definiu o conceito de etnomedicina como: o estudo da forma como os membros de diferentes culturas pensam sobre a doença e se organizam socialmente para seu tratamento. Os estudos etnomédicos típicos se concentram na classificação e no significado cultural do adoecimento (tanto somático como mental) e nas condutas de recuperação da saúde destes, bem como, nas teorias e práticas dos curadores. Além disso, a Etnomedicina também ocupa-se por saber os tipos de remédios que eram usados, ou melhor, as plantas medicinais usadas no combate às doenças, os conhecimentos anatômicos e as relações entre enfermo e a sociedade, sobretudo nas sociedades de povos primitivos e nas organizações sociais populares.
Com a evolução desta ciência, foi observado que os povos tratam a doença como processo não é um momento único nem uma categoria fixa, mas uma seqüência de eventos que tem dois objetivos pelos atores: (1) de entender o sofrimento no sentido de organizar a experiência vivida, e (2) se possível, aliviar o sofrimento. A interpretação do significado da doença emerge através do seu processo. Assim, para entender a percepção e o significado é necessário acompanhar todo o episódio da doença: o seu itinerário terapêutico e os discursos dos atores envolvidos em cada passo da seqüência de eventos. O significado emerge deste processo entre percepção e ação. Um episódio apresenta um drama social que se expressa e se resolve através de estratégias pragmáticas de decisão e ação. Em termos gerais, os passos observados que caracterizam a doença como processo são: o reconhecimento dos sintomas do distúrbio como doença, o diagnóstico e a escolha do tratamento e a avaliação do tratamento escolhido.
Como exemplo pode-se citar a acupuntura, oriunda de civilizações arcaicas e que até hoje tem aplicação na medicina moderna, considerado pela OMS – Organização Mundial de Saúde como um método de tratamento complementar. A acupuntura consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos", para obter efeito terapêutico em diversas condições.
Outro exemplo da cultura tradicional chinesa é a música como forma de cura. http://www.youtube.com/watch?v=G9-bEoV_jYA
Esta música fortalece o Elemento Metal da Medicina Chinesa. A fisiologia energética chinesa se baseia em princípios naturais como os Cinco Elementos e o Yin / Yang. Segundo esta escola, somos feitos de matéria, que nada mais é do que a condensação da energia (Qi). Assim, nossos tecidos, órgãos e vísceras têm freqüências vibratórias diferentes. Neste exemplo, temos a Estação do Outono que está relacionado com o Elemento Metal. No nosso corpo o elemento Metal está relacionado com o órgão (Zang) Pulmão, com a víscera (Fu) Intestino Grosso, se abre na pele, se manifesta nos poros e está relacionado com a emoção da tristeza. Quando nossa freqüência interior não está de acordo com a freqüência correta da natureza, o corpo adoece. Esta música é um estímulo para que os sistemas de quem a houve (ou do ambiente) entre em ressonância com a freqüência da Estação do Outono.
Cultura Portuguesa
A cultura portuguesa tem as suas raízes na cultura celta, ibérica, germânica e romana. A diferenciação cultural dos portugueses manifesta-se através dos tipos de habitação, das manifestações religiosas, da gastronomia e do folclore, ou até das calçadas tipicamente portuguesas e da azulejaria.
Arquitetura
A arquitetura portuguesa seguiu sempre as tendências do resto da Europa, apesar de o fazer com algum atraso. Foi apenas com o Manuelino que foi atingido um patamar considerável, na vanguarda artística da época, pois este estilo faz uma transição suave entre o gótico e o renascimento. Atualmente a produção arquitetural portuguesa está a par do que se passa no meio artístico internacional, de onde se destacam os arquitetos contemporâneos:
§ Álvaro Siza Vieira
§ Eduardo Souto de Moura
§ Fernando Távora
§ Gonçalo Byrne
§ João Luís Carrilho da Graça
§ Manuel Graça Dias
§ Manuel Salgado
§ Nuno Teotónio Pereira
§ Vitor Figueiredo
Pintura A pintura portuguesa, à semelhança da arquitetura tanto sempre seguir as tendências internacionais. No início do século XX apareceu uma nova vaga de artistas futuristas que podiam ter feito importantes revoluções na arte, mas que devido às suas mortes precoces não o fizeram. Alguns desses pintores e outros de diferentes épocas são:
§ Amadeo de Souza-Cardoso
§ Angelo de Sousa
§ Armando Alves
§ Guilherme de Santa-Rita
§ José de Guimarães
§ José Rodrigues
§ Júlio Pomar
§ Júlio Resende
§ Maria Helena Vieira da Silva
§ Paula Rego
§ Sobral Centeno
Música
Tanto a música tradicional portuguesa como a música erudita clássica e contemporânea são altamente deversificadas e dinâmicas. A música mais tradicional retrata a cultura e história do país; as outras mais recentes, surgem de influências exteriores tais como de África, Brasil ou EUA.
Teatro
Em Portugal, o desenvolvimento do teatro foi um pouco retardado, contudo Gil Vicente, visto como o "pai" do teatro português começou de certa forma a história do teatro nacional no século XVI. O teatro cativou o público, sobretudo a classe alta. Foi já no século XX que o teatro chegou às massas através do Teatro de Revista.
Gastronomia
A culinária portuguesa é reconhecida como uma das mais variadas do mundo, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico diminuto, mostrando influências mediterrânicas(incluindo-se na chamada "dieta mediterrânica") mas, também, atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e frutos frescos. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adoptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão correctas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.
Língua:
A língua oficial de Portugal é o português, uma das primeiras línguas cultas da Europa medieval a par do provençal, sendo a sua escrita influenciada por esta última. Há um município onde algumas pessoas nas aldeias falam uma língua derivada de uma língua de um antigo reino, o Reino de Leão, chama-se Mirandês (Lhéngua Mirandesa em Mirandês). Esta língua tem menos de 15000 falantes (a maioria como segunda língua) e é apenas falada em aldeias, sendo a aldeia de Picote (Picuote em Mirandês) a única praticamente 100% monolingue nesta língua, o que é uma curiosidade para um país cultural e linguisticamente homogenizado como Portugal. A ortografia do Mirandês é influenciada naturalmente pelo português, mas é uma língua diferente, com um desenvolvimento, estrutura e história diferentes.
Painéis de S. Vicente Fora .
Torre de Belém.
Cultura Cigana
O nascimento de uma criança é muito importante para a tribo, pois quanto mais crianças, mais poderosa a tribo se torna, já que os filhos servirão de defesa dos pais e amparo às mulheres. Quanto mais filhos a mulher cigana tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pelo seu povo. A pior praga para uma cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior ofensa é chamá-la de Dy Chucô (ventre seco.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer às três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para designar sua sorte. O cigano a princípio tem três nomes: o nome secreto só de conhecimento da mãe; o nome de batismo que só é do conhecimento da tribo; e o nome de batismo católico que é conhecido dos gadjes (não ciganos)Vários ditados ciganos em Romanês fazem alusão à benção de gerar filhos:
"E juli que naila chavê thi sporil e vitza" (A mulher que não tem filho passa pela vida e não vive);
"Mai falil ek chau ano dy, dikê ek gunô perdo galbentça" (Mais vale um filho no ventre do que um baú cheio de moedas de ouro);
"Nai lovê anê lumia thie potinás ek chau" (Não existe dinheiro no mundo que pague um filho).
Dentro da comunidade cigana, o casal em que um dos dois seja impossibilitado de ter filhos, embora amando-se, a comunidade faz com que se separem, porque o amor que se têm pela perpetuação da raça supera ou abafa qualquer outro sentimento.Os laços tribais são tão fortes que eles se tratam por parentes, primos e tios. Um cigano mentir a outro cigano é falta bastante.
No casamento tende-se a escolher o cônjuge dentro do próprio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens econômicas.
Desde pequenas, as meninas ciganas costumam ser prometidas em casamento. Os acertos normalmente são feitos pelos pais dos noivos, que decidem unir suas famílias. O casamento é uma das tradições mais preservadas entre os ciganos, representa a continuidade da raça, por isso o casamento com os não ciganos não é permitido em hipótese alguma. Quando isso acontece a pessoa é excluída do grupo (embora um cigano possa casar-se com uma gadjí, isto é, uma mulher não cigana, a qual deverá porém submeter-se às regras e às tradições ciganas).
A noiva deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol que é mostrada a todos no dia seguinte. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indenização para os pais do noivo. No caso da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada.
Em alguns clãs o punhal é usado na cerimônia cigana de noivado e casamento, onde é feito um corte nos pulsos dos noivos, em seguida o pulsos são amarrados em um lenço vermelho.
O momento seguinte do casamento ocorre no acampamento onde um conjunto garante a animação musical da festa. Desde o início, danças em círculo e uma bandeira vermelha com o nome dos noivos. Os convidados vão chegando aos poucos, juntando-se às danças, enquanto duas grandes mesas, são arrumadas. No banquete, homens e mulheres ficarão separados, em lados opostos.
A festa vai chegando ao fim quando a noiva a deixa, juntamente com a família do noivo, à qual passa a pertencer. Entre a festa do primeiro dia e a que ocorrerá no dia seguinte, há a noite de núpcias do casal,o banquete continua - agora para um número menor de pessoas.
A continuação da festa de casamento, depois do primeiro dia, será toda voltada para a noiva, que é agora, uma mulher casada. Sempre acompanhada do marido, ela deixa o semblante triste que a acompanhou até este momento.
A família, para o povo cigano, é o seu maior patrimônio, é algo sagrado.
Além da família extensa, há entre os Rom um conjunto de várias famílias (não necessariamente unidas entre si por laços de parentesco) mas todas pertencentes ao mesmo grupo e ao mesmo subgrupo.
Aos filhos é dada uma grande liberdade, mesmo porque logo deverão contribuir com o cuidado dos menores e com o sustento da família, as mulheres através da prática de esmolar e da leitura de mãos e os homens, atingida uma certa idade, são freqüentemente iniciados em outras atividades como acompanhar o pai às feiras para ajudá-lo na venda de produtos artesanais. Se uma criança ou jovem cigano sai dos eixos, tem um comportamento inadequado ou procede mal, geralmente a mulher é responsabilizada por tais feitos.
Cabe às mulheres cuidarem das tarefas do lar e as meninas ficam sempre ao redor da mãe, auxiliando nos trabalhos da casa, ajudando a cuidar dos irmãos menores e aprendendo as tradições e costumes como a execução da dança, a leitura das cartas e das mãos, a realização dos rituais e cerimônias, os preceitos religiosos. As mulheres ciganas não trabalham fora do lar e quando vão às ruas para ler a sorte, esta tarefa é entendida como um cumprimento de tradições e não como parte do sustento da família, apesar de elas entregarem aos maridos todo o dinheiro conseguido.
Os pares ciganos, marido e mulher, são muito reservados e discretos em público, não trocando nenhum tipo de carinho que possa ser entendido como intimidade, que é vivida somente em absoluta privacidade.
Talvez em todo o clã cigano, sejam os idosos os merecedores da mais alta estima e respeito. Eles são vistos e tratados como os detentores da sabedoria, da experiência de vida acumulada e seus conselhos são ouvidos pelos jovens e pelos adultos como sendo a voz do conhecimento aprendido na prática da vida do dia-a-dia.
Eles são cuidados com desvelo e tratados com toda a dignidade pelos demais. Esta forma de tratamento faz com que se mantenham lúcidos até o final de suas vidas.
· SIMPATIAS- COSTUMES E SAÚDE
PARA DOR-DE-CABEÇA
A Cromoterapia é um dos ramos das medicinas alternativas cultivadas pelos ciganos tradicionais. No Oriente, principalmente, esse tipo de tratamento, cujo componente básico é a luz, tem sido usado há milênios, sem contra-indicações ou efeitos colaterais, desde que se obedeçam às instruções, simples de modo geral.
Para a dor-de-cabeça, por exemplo, o tratamento é muito simples. Basta amarrar um lenço vermelho no alto da cabeça, cobrindo a testa, as laterais acima das orelhas e até a nuca. Ficar de costas para uma janela aberta por quinze minutos, depois se deitar num aposento escuro.
PARA DOR DE OUVIDO
Pegue fiapos de lã vermelha, umedeça em óleo morno, esprema, depois aplique no ouvido da criança, deixando por sete minutos, próximo da luz.
Esse óleo, para ser usado com melhores resultados, pode ser posto num copo ou um pires branco, coberto com um lenço ou um papel vermelho e deixado ao sol para aquecer.
PARA DOR DE GARGANTA
Muitas podem ser as causas de uma infeção na garganta, pois as amígdalas formam a primeira concentração das defesas do nosso organismo. Quando infeccionam, é sinal que estão nos defendendo de alguma agressão.
Além dos remédios prescritos pelo seu médico, amarre um lenço vermelho em sua garganta, tomando banhos de luz ou de sol de quinze minutos pela manhã, mais quinze minutos à tarde.
Deixe ao sol, por três horas, um litro de água, numa embalagem transparente, envolta com papel vermelho. Use-a depois, com suco de limão, para fazer gargarejos de hora em hora.
PARA REVIGORAR
O uso das cores no tratamento das mais diversas doenças sempre foi tradicional e quase instintivo entre os ciganos. Suas roupas coloridas, parte de suas tradições e de sua cultura, nada mais são que a manifestação de sua confiança nesse tipo de tratamento.
Os ciganos não usam as roupas coloridas porque gostam apenas, mas porque as cores usadas têm uma função terapêutica.
Para quem se sente cansado, sem energia e cominado pela preguiça, nada como usar, por uma tarde inteira, uma camisa ou uma blusa vermelha. As radiações dessa cor seguramente agirão sobre seu corpo, revigorando-o.
Para tratar isso, não é preciso exorcismo nem freqüentar uma dessas igrejas messiânicas e milagrosas. Basta usar, durante sete manhãs seguidas, uma camisa ou uma blusa cor-de-laranja.
PARA A MEMÓRIA
O uso de lenços coloridos na cabeça se tornou um modismo no mundo inteiro, principalmente entre os jovens, e foi copiado dos ciganos. Muitos os usam indiscriminadamente, sem atentar para os resultados que a radiação e a vibração de uma cor pode provocar nele.
Cada cor tem suas indicações e isso não pode ser feito dessa forma. Para a memória, por exemplo, o indicado é o uso de um lenço azul, preso no alto da cabeça, diariamente.
Pode-se colocar também o xampu usado para lavar a cabeça numa embalagem transparente, envolver com papel azul e deixar próximo à janela, para pegar luminosidade. Os resultados são mais lentos, mas constantes,um modismo. Tudo isso por causa dos hábitos de ciganos porto-riquenhos e jamaicanos, que o faziam com fins curativos, sendo mal interpretado e mal usado pelos jovens.
PARA A DEPRESSÃO
Melhor seria se as pessoas, antes mesmo dos primeiros sintomas ou manifestações dessa doença, tivessem, em seu guarda-roupa, pelo menos uma peça de cor alaranjada, usando-a pelo menos uma vez por semana.
Ou então, uma vez por semestre ou mesmo por ano, amarrar no pulso direito, com três voltas sem apertar, uma fita alaranjada larga.
Cultura Indígena
Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro. São formados por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes.
Os Ianomâmis falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam. Suas habitações são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidos de palha. Possuem características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se em protetores e amigos.
Os Carajás falam apenas uma língua: a Macro-jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção de casas, pesca e outros. Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.
Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a terra sem males, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na terra ficam.
Os Tupis são dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.
Bibliografia
GABRIELA CABRAL. Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 25 de Maio de 2012.
Cultura Japonesa
Alimentação:
A dieta Japonesa é capaz de proporcionar uma vida longa e saudável, dizem estudos. É por isso que os japoneses são as pessoas com maiores expectativas de vida no planeta.
Os habitantes do Japão vivem, em média, 81,1 anos (homens 77,6 e mulheres 84,6), segundo o Ministério da Saúde japonês, e 73,6 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (que desconta os anos de doença). Nos dois casos, é a mais alta expectativa de vida do Planeta.
Apesar de os nipônicos com menos de 40 anos estarem optando por uma dieta mais ocidentalizada com muita gordura, açúcar e poucos legumes e verduras –, a alimentação continua sendo o fator decisivo para a vida longa japonesa. Isso porque pessoas com mais de 40 anos respondem por metade da população do Japão, e são elas que hoje envelhecem e costumam passar dos 70.
A culinária japonesa é principalmente constituída pelo arroz branco(hakumai),e de um acompanhamento como peixe – um alimento pobre em gordura, mas rico em ômega-3 e ácidos graxos, que são essenciais para o cérebro, além de serem aliados contra doenças cardiovasculares.Além de ser rica em vegetais e em soja.
Terapias:
As terapias japonesas são conhecidas por seus benefícios e por suas técnicas. Elas vieram do Oriente e conquistaram milhares de adeptos e algumas técnicas como a acupuntura, são reconhecidas pela medicina tradicional e promovem curas para muitas doenças. Mas as técnicas japonesas não trazem só benefícios para a saúde e o corpo, promovendo bem estar e relaxamento, aliviando stress, cansaço, devolvendo a tranquilidade e o equilíbrio aos adeptos.
As técnicas se baseiam em ensinamentos milenares, que são passados de geração para geração, e algumas técnicas se adaptam às outras para obter os resultados necessários.
As terapias japonesas podem ser feitas através de banhos, agulhas, massagens, exercícios, meditação e remédios; não importa o método, seja qual for o método escolhido o importante é aliar essa terapia e adaptá-la à sua vida para obter os resultados esperados, dependendo do seu problema e renovar as energias.
Algumas técnicas são: Quick massage, Reflexologia, Shiatsu, Yoga, Meditação, Acupuntura, dentre outras.
Curiosidade:
Chá verde:
A princípio disseminado especialmente na China e no Japão, o chá verde original é preparado com a erva conhecida como Camellia sinensis. Suas folhas abrigam um alto teor de substâncias antioxidantes – detentoras do poder de lutar contra a invasão dos radicais livres -, apresentando também caroteno, vitaminas B1, B2, K, bem como a C e a E, as quais contribuem para manter o organismo jovem.
Além de ser ótimo para a saúde, precavendo o corpo físico do aparecimento de doenças como o câncer, problemas respiratórios de natureza alérgica, obesidade, baixa imunidade, altas taxas de colesterol, envelhecimento precoce, este líquido também beneficia a pele, evitando o aparecimento das temíveis espinhas e das mais variadas alergias, assim como detém elementos próprios para a assepsia de dermes oleosas.
O chá verde se tornou muito popular entre os japoneses, o único a se disseminar tão amplamente neste país. Seu uso transcendeu o consumo dos próprios refrigerantes e das bebidas portadoras de álcool. Posteriormente ele se espalhou por outras nações asiáticas, até mesmo nas que se consagraram como redutos do chá preto, entre elas a Índia e o Ceilão.
Cultura Chinesa
A percepção de saúde e doença de cada indivíduo está relacionada com a sua percepção de vida, que por sua vez se dá em contextos contraditórios, marcados por diferenças culturais, sociais, econômicas e individuais. Isto permite coexistirem concepções distintas em distintos momentos, em diferentes sociedades.
Uma grande parte da cultura chinesa é baseada na noção de que o mundo espiritual existe. Vários métodos divinos têm ajudado a responder perguntas e até servido como alternativa à medicina. Folclores e mitologia têm ajudado a preencher o espaço para coisas que não podem ser explicadas. Na cultura chinesa freqüentemente há uma linha tênue entre mitos, religião e fenômenos não explicados. Muitas da histórias mitológicas e religiosas desenvolveram em feriados tradicionais chineses. Junto com a crença no sagrado, há também no mal. Práticas como o exorcismo taoísta (os demônios devem ser aplacados com presentes, a fim de assegurar a passagem do homem na terra) é um dos conceitos passados por gerações. Alguns rituais de previsão de sorte ainda são usados hoje em dia, como o hábito dos biscoitos da sorte chineses, depois de centenas de anos de refinamento.
biscoito da sorte – revela mensagens de felicitação
Para os chineses, a doença era causada pelo desequilíbrio entre os elementos do organismo humano, ocasionado pelas influências do ambiente físico - astros, clima, insetos etc. Para a medicina chinesa, as causas externas provocavam o desequilíbrio entre os princípios yin e yang, o que levaria a um desequilíbrio dos elementos, com o conseqüente aparecimento da doença. O restabelecimento da saúde se daria através do reequilíbrio da energia interna a partir de terapêuticas como a acupuntura. Este conceito perde o caráter mágico e religioso predominante na idéia anterior e naturaliza a causação, onde o homem atua ativamente no processo de doença e cura.
O poder do corpo humano de se autocurar era uma convicção fundamental na China Antiga há 5.000 anos. Os médicos chineses acreditavam que a saúde não era só a ausência de doenças, mas sim o equilíbrio harmônico de todos os órgãos internos, glândulas e Sistemas Orgânicos. Eles acreditavam que a saúde poderia ser alcançada e mantida em parte por meio de ervas medicinais. Este sistema de atenção ao paciente evoluiu e tem sido aperfeiçoado através dos séculos no que denominamos atualmente de Medicina Tradicional Chinesa (M.T.C.)
“O princípio de Yin e do Yang
- os elementos masculino e feminino da Natureza -
é o princípio básico de todo o Universo. É o princípio de tudo
quanto existe na Criação. Efetua a transformação para a paternidade;
é a raiz e a fonte da vida e da morte,
e também encontra-se no tempo dos deuses.
A fim de tratar e curar as doenças, há que investigar-se a sua origem. O céu foi criado por uma acumulação de Yang, o elemento da luz; e a terra foi criada por uma acumulação de Yin, o elemento das trevas.”
Diferentemente da Medicina Ocidental atual, que tende a tratar os sintomas específicos, freqüentemente sem direcionar-se à causa principal, a Medicina Tradicional Chinesa procura concentrar-se em trazer os sistemas orgânicos internos de volta à harmonia, fortalecendo os mecanismos de defesa naturais do paciente e permitindo que o corpo cure a si próprio.
Ao mesmo tempo em que a Medicina Tradicional Chinesa comprova ser eficiente como um sistema primário de atenção à saúde, ela também complementa e aumenta a eficiência das terapias ocidentais.As fórmulas específicas usadas na Medicina Tradicional Chinesa têm séculos de dados clínicos como prova de seu sucesso. Estes produtos são extremamente eficientes, com poucos efeitos colaterais e realmente não são tóxicos.
A China e os padrões de beleza
Há anos, o ocidente copia inovações do oriente, principalmente quando se trata de estética.
Além detendências, como a obsessão por cabelos lisos e uso de delineador para efeito puxado nos olhos,a China nos importou muitos tratamentos de beleza. "O conceito de Ying e Yang é aplicado em vários tratamentos e terapias chinesas relacionadas a estética, saúde e bem-estar", continua a especialista.
Priorizando a beleza interna e externa, acupuntura, kung-fu, alimentação equilibrada e a constante preocupação de não se expor ao sol se tornaram febre entre as brasileiras. Sem dúvidas, as chinesas possuem um cuidado peculiar com a estética, a começar pela pele.
Desde a época da China Imperial, há mais de mil anos, as chinesas tomam um chá de erva natural que ajuda no combate ao envelhecimento. A sabedoria milenar dos chineses revela que para se ter uma beleza exterior é necessário que seu interior também esteja em harmonia com o corpo.
No passado, os pés das mulheres chinesas eram considerados estranhos em seu tamanho normal. A beleza e a virtude da mulher chinesa estava vinculada ao tamanho de seu pé, que tinha que se assemelhar ao tamanho de uma pequena “flor de lótus”.
Esse antigo costume, cruel e bizarro, começou durante a dinastia Sung (960-976 aC), com a intenção de imitar uma concubina imperial, que era obrigada a dançar com os pés enfaixados.
No momento em que uma menina completasse três anos, ataduras eram colocadas em seus pés. Dobravam-se então, os quatro dedos menores até a sola do pé, forçando o calcanhar a entrar, acabando por quebrar os ossos.O processo era torturante, porém se uma mulher não o fizesse, não consegueria se casar.
Muitos chineses achavam esses pés eróticos, considerados a parte mais íntima da anatomia das mulheres.Um pé enfaixado com sucesso, tinha de 7cm a 10cm. Com isso, as fábricas começaram a fabricar sapatos nessa medida.
A prática faria com que o pé dobrasse imitando uma flor de lótus. Essa tradição cessou no século 20, com o fim das dinastias imperiais e crescente influência da moda ocidental.
As ataduras dos pés de lótus, duraram do século 10 até 1949, quando foi proibida pela nova república chinesa.Os pés atados deixaram na China inúmeras idosas com deficiência nos pés e sérios problemas de saúde.
Nas fotos uma chinesa que teve seus pés atados desde pequena, usando o tradicional sapato chinês: